OUSADIA PARA SER COMO JESUS

I . INTRODUÇÃO

A. Finalmente chegamos ao fim de mais um ano.
B. Duas coisas são características em todo o final de ano:
1. Fazer um balanço do ano que se finda, arrepender-se de muitas coisas que se fez ou não fez, e alegrar-se pelas vitórias alcançadas.
2. Fazer promessas ou desejos para o ano que está para iniciar-se. Aquele sentimento de “agora vai”, “este ano é para valer”, é geral.

TRANSIÇÃO: Nesta noite eu gostaria de olhar para um dos desejos mais ardentes do coração de Jesus que ele tem para a sua igreja em todas as eras, mas que precisa ser renovado em cada um de nós para o ano de 1996.

LER O TEXTO DE JOÃO 4:31-38

II. OUSADIA PARA ALIMENTAR-SE DA COMIDA DE DEUS

A. O contexto mostra que os discípulos foram à cidade de Sicar em busca de alimentos para eles e também para Jesus. “Mestre, come”, eles insistiam com Jesus.

B. A resposta de Jesus é cheia de mistérios: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” Jesus já estava alimentado, sem que ninguém tivesse lhe trazido comida. O que teria acontecido?

C. Eu me alimento quando duas coisas acontecem:
1. Eu faço a vontade de Deus – neste caso era estar com uma pecadora.
2. Eu realizo a obra de Deus – buscar e salvar o perdido.

D. O Apóstolo Pedro: “somos a resposta para um mundo sem esperanças, por isso, devemos estar preparados para responder a quem pedir a razão da nossa esperança.

Aplicação: Você está disposto neste novo ano a alimentar-se mais da comida de Deus?

III. OUSADIA PARA VER O MUNDO COMO JESUS VÊ

A. O cristianismo nasceu debaixo de uma grande confrontação com o mundo da sua época:
1. Política – nasceu um novo Rei, e toda lealdade é dada a ele.
2. Religiosa – a velha aliança deu lugar a uma nova aliança que inclui todos.
3. Econômica – buscai em primeiro lugar as coisas do reino de Deus.

B. O cristianismo desenvolveu-se em meio a muitas lutas. Este mundo, intrinsecamente mau, combate os valores deixados por Jesus.

C. Existe, portanto, na vida de cada cristão uma tensão, uma dualidade – Ao mesmo tempo em que declara não ser deste mundo e não participar das suas misérias – ele é convidado a amar o mundo, pois nisto reside a única esperança para a humanidade perdida.

D. Nós que somos herdeiros de tão grande fé, precisamos com ousadia ver a mesma coisa que Jesus vê, quando ele olha para o mundo.
1. “Erguei os vossos olhos”- Estamos acostumados com as migalhas
2. “Veja os campos” – gente das mais diversas camadas da sociedade
3. “Os campos estão brancos para a ceifa”- pessoas famintas de Deus

Aplicação: Você está disposto neste novo ano a ver as mesmas coisas que Jesus está vendo?

IV. OUSADIA PARA COLOCAR AS MÃOS NA FOICE

A. O cristianismo não é tão somente uma religião de contemplação.

B. O cristianismo do qual somos herdeiros, é um cristianismo ousado, sem medo, corajoso. O seu exército é composto de gente pobre e rica, humilde, culta, letrada. É basicamente o exército de gente que não tem receio de sangrar as mãos no serviço de Cristo.

C. Jesus declara: “Eu vos enviei para ceifa.” Precisamos redescobrir esta verdade para as nossas vidas. O raciocínio da igreja deve ser lógico: “Se Jesus nos enviou para ceifar, é porque a colheita é certa, pois ninguém enviaria os trabalhadores para ceifar o que não existe.”

D. É chegado, portanto, o tempo da colheita! Façamos isto com duas certezas:
1. Jesus é quem prepara os campos para a ceifa
2. A ceifa só pode ser realizada por gente obediente a Jesus

E. Calvino: “A mente humana tem mais preocupações com as coisas da terra do que com as divinas. Ela é consumida com a colheita daquilo que foi plantado que conta dias e meses, todavia, é tremendamente preguiçosa em colher o trigo celestial”.

Aplicação: Você está disposto neste novo ano a colocar as mãos na foice para realizar a grande colheita de vidas para Jesus?

V. CONCLUSÃO

A. Se as intenções do seu coração não têm espaço para estes desejos de Jesus, então você ainda não experimentou a paixão por Cristo e ainda não passou pela loucura da cruz do Calvário.

B. Permita que neste novo ano Jesus renove em seu coração aquele primeiro amor que um dia foi fervoroso, mas que os cuidados deste mundo têm feito com que este amor não passe de um mero sentimento.

C. Cristo em nós, a esperança da glória.

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