Amor, o maior de todos os argumentos

Neste sermão vamos estudar sobre Amor, o maior de todos os argumentos.

Lucas 10.27; João 13.34-35; 17.26

1. O amor, a apologética final – Dr. Francis Schaeffer afirma que o amor é a apologética final, o argumento irresistível: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, quando tiverdes amor uns pelos outros”.
a) O amor é o maior de todos os mandamentos (Lc 10:27) – Amar a Deus e ao próximo é o maior de todos os mandamentos.
b) O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:8-10) – O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus não tem outros deuses, não faz imagens de escultura, não toma o seu nome em vão e não profana o seu dia. Quem ama o próximo honra pai e mãe, não mata, não adultera, não rouba, não difama nem cobiça).

2. O amor, o check-up necessário – Qual foi a última vez que você fez um check-up? Qual foi a última vez que você pôs o prumo de Deus em sua vida? Qual foi a última vez que você avaliou sua vida à luz do amor ao próximo?

3. O amor, o oxigênio do Reino de Deus – Juan Carlos Ortiz diz que o amor é o sistema circulatório do Corpo de Cristo. O cristão é conhecido não apenas pela sua teologia, mas sobretudo pelo seu amor.

4. O amor, a essência da vida cristã – O amor é a prova da maturidade cristã. Paulo sempre destacava as três virtudes cardeais do cristianismo: a fé, a esperança e o amor, mas o amor é o maior destes.
a) O amor é mais importante do que o conhecimento (1 Co 8:1-3) – o amor edifica, mas o conhecimento ensoberbece.
b) O amor é mais importante do que os dons espirituais (1 Co 13:1-3) – Línguas, profecias, sinais – tudo passará, mas o amor subsistirá eternamente.
c) O amor é mais importante do que a caridade e o martírio (1
Co 13:1-3) – Ainda que eu dê todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada serei.

5. O amor, a evidência insofismável da conversão – Aquele que ama a seus irmãos passou da morte para vida. Quem não ama até agora está nas trevas. Aquele que ama é nascido de Deus, porque Deus é amor. Quem não ama a seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus a quem não vê?

I. O PRIMEIRO GRAU DO AMOR – O MAIOR MANDAMENTO

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27).

1. Amar o próximo como a si mesmo é o requisito mínimo

A lei da retribuição dizia que você devia amar o próximo e odiar o inimigo. Olho por olho, dente por dente, pé por pé, queimadura por queimadura.

Mas a lei de Deus diz que você deve amar o seu próximo como a você mesmo.

Este princípio deu início ao avivamento coreano em 1907, quando começaram a estudar 1 João e a necessidade de amar, em vez de odiar.

2. Amar o próximo como a si mesmo é fazer por ele o que você faria por você mesmo

Todos nós temos necessidades a serem supridas. Pensamos não apenas em nós primeiro, mas não pensamos no próximo. Preferimos acumular do que repartir.

Não queremos correr riscos como correríamos riscos para nos ajudar – a parábola do bom samaritano: o sacerdote e o levita passaram de largo.

3. Amar o próximo como a si mesmo é mais do que simplesmente amar o irmão

O próximo é toda pessoa carente que está ao nosso alcance. Pode ser o estranho, o parente, o vizinho ou até o inimigo – O próximo do homem caído à beira da estrada foi o samaritano que parou, olhou, socorreu.

Jesus falou em dar pão, água, roupa e visitar os pobres e os presos como evidência de que você é uma ovelha e não um cabrito.

João Batista diz que arrependimento pode ser evidenciado quando você ter comida e repartir com quem não tem e ter duas mudas de roupa e dar uma para quem não tem nenhuma uma.

4. Amar o próximo como a si mesmo dá sentido à sua existência

Viktor Frankl diz que o que o salvou da morte na prisão nazista foi a deliberação de ajudar as pessoas e pensar mais nos outros que em si mesmo.

James Hunter diz que o amor não é o que ele sente, mas o que ele faz.

II. O SEGUNDO GRAU DO AMOR – O NOVO MANDAMENTO

“Novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13:34-35).

1. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um mandamento novo em seu perfeito exemplo

“Como eu vos amei”.

Esse amor não tem limites. Ele vai às últimas consequências em favor da pessoa amada. Cristo deixou a glória, o céu e desceu, encarnou-se, esvaziou-se, fez-se servo, sofreu, foi perseguido, cuspido, pregado na cruz. Ele se entregou por você e por mim, por amor.

Como é o amor de Jesus?

a) Amor perseverante (Jo 13:1) – Cristo amou os seus discípulos e amou-os até o fim. Phillip Yancey diz que não há nada que você possa fazer para Deus te amar mais e nada que você possa fazer para Deus te amar menos.

b) Amor humilde (Jo 13:4-5) – Jesus pegou a toalha e a bacia. O servo lava os pés. Ele veio para servir. Quem ama desce do pedestal. Quem ama não se sente diminuído com a toalha na mão.

c) O amor serve até o inimigo – Abraão Linconl enfrentou um forte adversário em sua campanha para a presidência, Sr Stanton. Fez-lhe as mais duras críticas. Apelidava-o dos nomes mais humilhantes. Quando Lincoln ganhou a eleição, surpreendeu a todos, nomeando-o “ministro da guerra”. Ele disse: “a melhor maneira de vencer um inimigo, é fazendo dele um amigo”. Quando Lincoln foi assassinado em 14 de abril de 1865, Stantou chorou em seu funeral e fez um discurso eloquente, dizendo que Lincoln foi o maior estadista americano.

2. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus motivos inspiracionais – 1 Jo 3:16

Cristo deu sua vida por nós e agora devemos dar a nossa vida pelos irmãos.

Os crentes da Macedônia não apenas fizeram ofertas generosas aos crentes pobres de Jerusalém, mas deram a si mesmos e por isso, deram além de suas posses.

Sadu Sundar Sing no Tibete

3. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus gloriosos resultados

O amor vale mais do que mil palavras. O mundo escuta de nós muitos discursos e vê em nós poucas obras de amor.

O mundo vai conhecer que somos discípulos não por:

a) Nossa ortodoxia – como a igreja de Éfeso.

b) Nossa liturgia e dons – como a igreja de Corinto

c) Mas pelo amor – como na igreja de Jerusalém.

III. O TERCEIRO GRAU DO AMOR – O AMOR UNIFICADOR

“Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja”.

1. Este é o amor da Trindade

Como o Pai ama o Filho? Como o Filho ama o Pai? Como o Espírito Santo ama o Pai e o Filho? Esse é o amor unificador.

No Antigo Testamento o Pai fez milagres. No Novo Testamento Jesus fez milagres. Hoje, O Espírito Santo que nos dado faz milagres. Mas não há disputas nem ciúmes.

O amor Trinitário faz com que os três sejam UM.

2. Jesus quer que sejamos UM

Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um, Jesus quer sejamos um: não estamos competindo. Não devemos ter ciúmes. Devemor preferir em honra uns aos outros.

Paulo diz que não podemos ter complexo de inferioridade nem de superioridade. A oração de Jesus é para que sejamos UM.

Ilustração: Nós devemos ser como um purê de batatas – uma vez plantada, as batatas crescem por tubérculos, 3 ou 4 para cada planta. Estão juntas, mas falta-lhes unidade. Saco + cortadas + purê! Quando isso acontecer, Jesus diz: o mundo vai crer!!!

CONCLUSÃO

Os dois irmãos que colheram sua lavoura. Um casado com filhos e outro solteiro. Ambos pensaram em ajudar um ao outro sem nada falar. Então, de noite um irmão foi no seu celeiro e encheu um saco de mantimento e levou para o irmão. Naquela mesma noite o outro fez a mesma coisa. Depois de várias semanas, pensaram: deve estar acontecendo algum milagre.
Certa noite, os dois cruzaram um com o outro com um saco nas costas levando um para o celeiro do outro. É o milagre do Amor! Ali abraçaram e choraram. Esse é o amor da unidade!!!

Pr. Hernandes Dias Lopes

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