A Bruxa que Encontrou a Cristo

“Quando a coisa começava piorar, eu podia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era a maneira de fugir daquilo.”

Barnnet: “No jardim de infância, na aulinha de arte, modelei um pequeno caixão com um corpinho dentro dele e falei para a professora que aquilo era um vampiro.”

“O dia das bruxas para mim como criança era o mesmo que o Natal era para as demais. Eu pensava ser uma coisa legal. Sabe como é, coisas travessas eram engraçadinhas, e eu não via nada de mal nisso. E quando a coisa começasse a piorar, eu poderia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era maneira de fugir daquilo. Eu gostava da idéia de ser morta e não existir mais.”

“Minha infância foi perfeita. Tinha pais perfeitos. Não tínhamos o Senhor em casa, mas eu tinha tudo o que uma criança gostaria de ter. A fascinação pelo oculto começou cedo quando ainda estava com 5 anos de idade, e começou com coisas simples como livros de histórias infantis sobre bruxas e fantasmas. E isso foi crescendo. Chegou a um ponto em que se tornou um estilo de vida para mim. O que quero dizer é que eu tinha reações diferentes das outras pessoas. Quando assistia a um filme com vampiros dizia: “Quer saber? Isso é muito legal”. Levei a coisa pra dentro do coração. Fiz disso minha vida.”

A tolerância com as drogas, o álcool e o sexo tornaram-se também o estilo de vida de Barnnet, e sua fascinação pelo oculto tinha um preço. Quando ela dormia seus sonhos se tornavam pesadelos difíceis de se distinguirem da realidade.

“Algumas vezes eu podia quase que ouvir alguma coisa vindo pelo corredor. Eu podia senti-la, como se entrasse no meu quarto. Era tão mal que eu nem podia me mexer ou acordar. Me lembro sempre que toda vez eu travava uma luta, podia ouvir a mesma voz me dizendo, ‘Você sabe Barnnet, não lute. Quanto mais você luta, pior pra você.’”

Barnnet aumentou o consumo de drogas e álcool na tentativa de se livrar dos sonhos, mas o resultado era depressão e pesadelos ainda piores.

“Eu sentia essa presença pesada sobre mim, puxando-me para baixo, tentando sugar toda minha vida. Podia ouvir como que um grito que começava baixinho e ia aumentando cada vez mais até ao ponto que me deixava surda então acordava eu mesma gritando.”

“Lembro que uma noite eu estava muito deprimida. Queria morrer. Mas, naquela noite, pensei, ‘Bom, vou dar mais uma chance a mim mesma, vou orar para o diabo.’ Eu queria orar para o próprio Satanás. Eu dizia, ‘Vou orar para Satanás e vou pedir a ele para que me ajude. Vou dar minha vida a ele e pode ser que ele me ajude e me livre disso.’ Então desenhei um pentagrama no chão, peguei uma vela e a coloquei num círculo comigo e orei ao diabo e entreguei minha alma a ele naquela noite. Não aconteceu nada. Chamei, gritei e gritei e ainda assim nada aconteceu. Daí pensei, ‘Bom, isso não vai funcionar.’”

Nada estava dando certo para Barnnet. Nem mesmo seu casamento e a chegada do primeiro filho conseguiram livra-la daquela depressão. Quando um colega de serviço de Rick, seu marido, presenteou-o com uma Bíblia, Barnnet começo a se interessar por ela.

“Sentei-me e li um pequeno trecho dela, e comecei a pensar sobre o tinha lido. Naquele momento foi quando realmente eu comecei a pensar sobre Deus. E quando comecei a ler aquela Bíblia era como se alguma coisa começasse a me perguntar, ‘E então, onde está sua esperança?’ Pensava que Deus estava realmente ali, mas não para mim. Era pro padre, pro pastor, pra qualquer outra pessoa, mas não para mim.”

Barnnet disse que finalmente estava pronta para crer que Deus era para ela.

“Eu estava na cozinha ocupada com meu afazeres, e estava tipo que murmurando pra mim mesma, ‘Bom, Deus, se você pode me tirar o amor que tenho pelas drogas, eu darei minha vida para você.’ Eu simplesmente disse, ‘Deus…eu não consigo. Não tenho forças para faze-lo.’ Naquela hora eu não entendia, mas eu estava realmente falando com Deus e Deus me ouviu.”

Quando ela foi dormir aquela noite, Barnnet diz que alguma coisa incomum aconteceu.

“Foi como se o brilho de um relâmpago passasse através de mim. Sentei-me de repente na cama, ajeitei-me e senti-me como se estivesse sóbria – instantaneamente sóbria. De repente uma voz me dizia – era uma voz confortante, nada apavorantes desta vez – ‘Querida, você vai parar com isto. Você tem que para com isto. Nunca mais às droga, nunca mais. Você vai para com isso.’ E naquele momento senti-me como se estivesse sóbria, mas estava com medo. Eu tremia.”

“Aquela pequena oração que fizera na cozinha – não tinha sido nada formal. Era mais como uma conversa. Pra mim, na verdade, Ele não estava ouvindo. Mas estava. Ele me atendeu. E aquele foi o dia quando entreguei minha vida ao Senhor. Eu disse, ‘Senhor, é isso aí, vou ser uma cristã, vou viver para você.’ Nunca mais fui a mesma. Não havia mais escuridão interior, aquela opressão que atormentava e nunca mais pensei em morrer.”

O marido de Barnnet deu sua via a Jesus Cristo logo depois dela. Eles agora educam seus três filhos onde o amor, não o medo, reina.

“O Senhor trouxe esperança à minha vida. Agora sei quem eu sou e sei porque estou aqui. Ele é fiel.”

Extraído de Amazing Stories da Christian Network Broadcasting

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