Como se faz uma grande igreja

“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.15b-27).

É desejo comum que esta nossa igreja seja grande em todos os sentidos. Por isso, oramos no sentido que cresça em número e espiritualidade. Uma grande igreja não é a que tem o maior templo da cidade, nem as melhores salas para a educação religiosa do seu povo, o melhor coro, ou o maior balancete mensal, ou a que levanta as maiores ofertas missionárias e para outros fins.
Não é aquela cujo pastor é o melhor orador da cidade, e os membros os mais destacados da sociedade.
No entanto, incidentalmente, uma grande igreja pode ter tudo o que foi mencionado.. No entanto, uma grande igreja é a quem tem certas características bíblicas que passaremos a enumerar.

UMA GRANDE IGREJA É A QUE TEM UM MINISTÉRIO PARA TODOS
Cada crente é chamado por Deus para ser um ministro. Isso é interessante porque podemos pensar que a palavra “ministro” é tão elevada, pois, afinal de contas, é utilizada no primeiro escalão do governo. Falamos em Ministro da Educação, Ministro das Finanças, e assim por diante. Palavra, portanto, usada para pessoas de altíssimo gabarito, do alto escalão do governo.
No entanto, é palavra tão simples. Há uma diferença abismal entre as palavras “ministro” e “mestre”. “Mestre” vem de uma palavra da língua latina, magister, de onde procedem, ainda, “magistério”, “magistrado”, designando alguém que era procurado por ter “algo a mais (magis)”. Era que tinha com que contribuir. “Ministro” vem de minister, procedente de minus, alguém que tem “algo de menos”, o servo, o escravo.
A Bíblia diz que nós temos um serviço. Essa palavra “ministro” é usada, sobretudo, para dizer “servo” e o conseqüente serviço prestado. Somos todos chamados para ser ministros de Jesus Cristo. Isso é algo básico, é um conceito bíblico, evangélico em todos os sentidos porque Jesus declarou “O Filho do Homem (Cristo) não veio para ser servido, mas para servir…”,e é igualmente prático (cf. Ef 4.11,12; Mc 10.45).
Talvez uma pergunta esteja na mente dos leitores: “se todos vão ser ministros, quem vai ser o pastor?” É precisamente neste tipo de pergunta que há mal-entendidos, pelo fato de algumas pessoas ainda presumirem que o pastor tem que fazer tudo na igreja, de preferência ao mesmo tempo, e, estar em todas as reuniões, algumas marcadas ao mesmo tempo, e, se possível, que ele tenha o singular condão nunca esperado de outras pessoas, de estar presente em todas essas reuniões.
No entanto, ensina a Palavra Santa que a principal tarefa do pastor é preparar, capacitar os cristãos para o exercício eficiente de seus ministérios. Lembremos que o pastor trabalha COM a igreja capacitando-a, treinando-a para o exercício eficaz do ministério de cada pessoa. Esse é um fato altamente prático, e quer dizer que cada um de nós tem um ministério.
Você vai dizer, “Pastor, não sei qual é o meu ministério, o meu dom”. Os chamados testes dos dons dão uma pista. Dom não é o talento natural, pois alguém pode ter um grande talento em certa área, e não ter sido capacitada por Deus para exercê-lo no ambiente de formação espiritual da igreja. Você reconhece o seu dom espiritual pela compulsão que parte do seu íntimo. Você sente o desejo de realizar algo. Há um irmão em nossa igreja que tem o evidente carisma do socorro, da ajuda. Não é a contribuição em dinheiro para resolver a débil situação econômica de alguém. É que no momento em que você diz “Preciso de tal coisa”, ele responde “Pronto, diga onde está que vou buscar”. Sem alarde, ele diz “Vou resolver”.
Essa é uma grande igreja, a que tem um ministério para cada pessoa. Cada um sabe qual o seu ministério, se evangelismo, se ação social, se ensino. Cada um faz alegria, com prazer, e não é preciso pedir “Por favor” porque o Espírito Santo já capacitou para tal trabalho. Soube de uma igreja no estado da Flórida (EUA) onde não indicação para os cargos. As posições são disponíveis e os membros dizem à Comissão, “Quero trabalhar nessa função”, e os cargos vão sendo preenchidos de acordo com a vontade de trabalhar da pessoa. Assim fazendo, trabalha quem quer trabalhar, porque infelizmente, muita gente fica esquecida quando a Comissão de Indicações vai estudar os nomes e cargos. Uns são esquecidos, outros recebem três, quatro, cinco cargos. Com um ministério para cada um, essa é uma grande igreja!

UMA GRANDE IGREJA É AQUELA QUE TEM FIRMEZA DE FÉ E DE DOUTRINAS
Como é possível obter uma fé estável, firme, que não seja levada por todo vento de heresia ou de corrupção? Temos algumas pistas na Palavra de Deus.
Uma muito simples é compartilhando as experiências nos cultos. A Carta aos Hebreus quase que diz “Não deixando a vossa congregação como é costume de… Fulano de Tal…”Mas o Espírito Santo diz “Não deixando a vossa congregação como é costume de alguns”. E esses “alguns” sabem quem são e quais são os costumes: de faltar sem necessidade, de passear pelas outras igrejas (o chamado “turismo eclesiástico”).
Irmão amado, irmã querida, qual a sua mesa espiritual? Já imaginou se seu filho resolvesse que amanhã vai almoçar na casa do vizinho, e terça-feira na casa da tia, quarta-feira vai para a do primo, e assim cada dia da semana.
Seria uma tremenda economia para o irmã, mas o feijão-com-arroz é em casa. Fora, há banquete, mas há tantos banquetes que fazem mal. Feijão-com-arroz bem preparado, bem temperado edifica, faz crescer, engorda e faz ficar bonito. O mesmo com a doutrina: edifica, fortalece, encaminha.
O hábito da freqüência sistemática aos cultos é uma bênção na vida do cristão por ser fundamental para a firmeza de suas convicções. Li uma frase (mas não vou dar 100% de crédito porque conheço a luta de alguns irmãos): “No domingo de manhã, vêm todos; à noite, só os fiéis”. Achei-a um tanto pesada. É meio complicado para um igreja de centrão da cidade ter uma altíssima freqüência à noite: há quem more muito distante, há quem seja idoso, há quem tenha filhos ainda pequenos, e outra tantas razões. Porém, se você não tem nenhum desses impedimentos, venha. Traga sua alegria, seu louvor, sua contribuição de presença à Celebração do Nome de Jesus.

E o Culto de Oração nas quartas ou quintas-feiras que tem virado uma lástima em algumas igrejas? Alguém me repassou uma Nota de Falecimento que diz o seguinte:
Nota de falecimento: Faleceu, na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona “Reunião de Oração”, que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã.
Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado. Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela “frieza de coração”, devido à falta de circulação do “sangue da fé”.
Constataram ainda: “dureza de joelhos” – não dobravam mais – “fraqueza de ânimo” e muita falta de boa vontade. Foi medicada, mas erroneamente, pois lhe deram grande dose de “administração de empresa”, mudando-lhe o regime; o xarope de reuniões sociais” sufocou-a; deram-lhe “injeções de competições esportivas”, o que provocou má circulação nas amizades, trazendo ainda os males da carne: rivalidades, ciúmes, principalmente entre os jovens.

Administraram-lhe muitos “acampamentos”, e comprimidos de “clube de campo”.
Até cápsulas de “gincana” lhe deram pra tomar!
RESULTADO: Morreu Dona “Reunião de Oração”! A autópsia revelou: falta de alimentação, como “pão da vida”, carência de “água viva”, e ausência de vida espiritual. Em sua memória, a Igreja dos negligentes, situada na Rua do Mundanismo, número 666, estará fechada nos cultos do meio da semana. Aos domingos, haverá Culto ou Escola Bíblica, só pela manhã, assim mesmo quando não houver dias feriados, emendando o lazer de sexta a segunda e vigília, nem pensar.

Agora, uma pergunta: SERÁ QUE O LEITOR NÃO AJUDOU A MATAR A DONA “REUNIÃO DE ORAÇÃO”?
Quantos pastores se ressentem da ausência de irmãos (até da liderança…) que deveriam e até poderiam estar presentes no Culto de Oração. A presença nos Cultos é fundamental para a solidez da fé, tanto quanto participar das atividades da Denominação fortalece os laços de amor entre as igrejas locais.

UMA GRANDE IGREJA É A QUE TEM UMA VIDA DE DISCIPLINA
Os primeiros seguidores de Jesus foram chamados de “discípulos”, isto é, “aqueles que estão debaixo de uma disciplina”. Na Palavra de deus, a disciplina de Jesus Cristo é uma atitude e uma atividade. É uma atitude de submissão, de entrega, de quebrantamento, de reconhecimento do senhorio de Jesus Cristo sobre nós com o objetivo nosso de aprender.
E é uma atividade que se demonstra em tudo o que fazemos. Como Jesus expressou: “São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas”(Lc 11.34), e Paulo, o apóstolo, em Filipenses 3.13,14, “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. É uma atividade que olha para o alvo que é a cruz de Jesus Cristo, o próprio Senhor Jesus Cristo.
Essa disciplina se manifesta na devoção e na vida de serviço. O exercício da oração é prova disso. Jesus manteve uma vida de oração. Sua vida de oração era intensa: ou Ele Se levantava de madrugada para orar, ou ficava até de madrugada em oração. Orava durante o dia, orava na sinagoga, no Templo, chegou a ensinar uma oração-modelo, pela qual pautamos a nossa oração; modelo porque não é recitada simplesmente, embora até a recitemos. Mas temos que nela colocar alma para que não vire reza (palavra que vem de “recitar”).

Observem que os discípulos não pediram a Jesus “Ensina-nos a pregar”, mas “Ensina-nos a orar”. A oração torna a nossa marcha mais firme, a nossa vida mais constante, e o nosso trabalho mais abundante no Senhor.
Através do estudo da Palavra. Não posso entender o crente que não se alegra com a leitura da Palavra de Deus. Isso quando a Bíblia fala tanto de alegria e felicidade. Há até uma bem-aventurança: no Salmo 1, onde fala do “varão que tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite”.
Prefiro esta última expressão “dia e noite” a uma outra tradução que ensina “de dia e de noite”, porque a primeira fala de constância, permanência na Palavra, enquanto a segunda pode dar idéia de tirar uma horinha de dia, e outra horinha de noite para meditar na Palavra. Ela só é meditação constante quando aplicada à vida e cada coisa que fizermos, cada palavra que pronunciarmos, cada atitude que expressamos está marcada por essa disciplina que vem da Escritura Sagrada.
O propósito da leitura e estudo da palavra de Deus é confirmar e estimular nossa fé, como ensina Paulo: “a fé vem pela… palavra de Cristo” (cf. Rm 10.17). Lemos a Bíblia com o objetivo de estudá-la e de nela meditar. Há, aliás, uma bem-aventurança para aquele que “tem prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite”.
Através de vida disciplinada no serviço. Todos somos chamados, e aquele que deseja fazer de sua vida um real ministério, deve nele disciplinar-se. As horas consumidas no preparo disciplinado não constituem tempo perdido.
Nossa igreja tem realizado seminários e simpósios de capacitação. Eles vêm para melhorar a nossa vida pessoal e da igreja como um todo.

UMA GRANDE IGREJA É AQUELA QUE TEM UMA VIDA DE TESTEMUNHO
Mateus 5.16 e Atos 1.8b são textos basilares sobre o testemunho do cristão: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens…”; “Vós sois a luz do mundo”; “Vós sois o sal da terra”. Tudo isso é testemunho! O apóstolo Paulo tem uma expressão em 2Coríntios 3.2< "Vós sois... conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo ministério, escrita não com tinta, mas pelo espírito do Deus vivente..." O que é impressionante é que muita gente nunca vai abrir a Bíblia Sagrada, mas vai ler a minha e a sua vida, a única Bíblia que estas pessoas irão ler.
Portanto, uma grande igrejaé aquela que tem uma vida de testemunho.
Outra realidade impressionante é que o melhor testemunho não é aquele que eu pesquiso e repasso às pessoas: é o da minha vida, é o que eu conto sobre o que Deus fez por mim. Nos bondes, no passado bem passado, havia uma propaganda que dizia “EU ERA ASSIM (e mostrava um indivíduo bem apessoado) CHEGUEI A FICAR QUASE ASSIM (a figura era de um esqueleto) TOMEI [E DIZIA O NOME DO FORTIFICANTE], FIQUEI ASSIM (corado, bonito, forte).

Perceberam que isso é o que Jesus faz? É o evangelho! EU ERA ASSIM (o pecado em deixou desta maneira, na lama, quase me arrastando, e o evangelho veio e me resgatou para Jesus!!!) É a minha história e a sua também. Nós éramos assim (que palavra terrível!), e a Bíblia diz, “Não há um justo, nem um sequer”” (Rm 3.10), e , ainda, “”pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). Ninguém fique iludido pensando não ter pecado. Se disse que não o tem, já está pecando.
Que é, no entanto, ser testemunha de Jesus Cristo? É compartilhar algo da própria experiência. Pode até acontecer que em nosso testemunho ao mundo perdido sejamos um tanto vacilantes, mas sempre devemos começar com a nossa própria experiência nos termos de 1João 1.3, “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco”. O que eu vi, eu conto. O melhor testemunho é contar a vida; o melhor testemunho é dizer “eu era ssim, eu fazia isso, mas a minha vida mudou”, e você passa a ser respeitado. E sabe quando você começa a ser respeitado? Quando aquela rodinha no trabalho ou na escola se cala quando você chega, e não conta mais aquela piada indecente que você costumava ouvir.
O conteúdo do testemunho aponta para Jesus Cristo e Sua obra na vida humana. Somente temos que ler o livro dos Atos dos Apóstolos para confirmar o que foi dito. Que livro extraordinário! É uma leitura empolgante. Parece que estamos andando com os discípulos, e entrando com eles nas cidades, e participando das pregações. Nesse livro, o testemunho é pessoal, e começa na própria experiência de Pedro (At 2.32), de Pedro e João (3.4-6), de Estêvão (7.56), de Paulo (20.24; 22.14,15).
Fico impressionado com o testemunho de Estêvão. Ele estava sendo apedrejado, e naqueles momentos finais, ele exclamou: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à direita de Deus” (7.56). Não foi ele que pediu a Deus que peroasse os seus algozes? (7.60). Olha o nome: Atos dos Apóstolos: o Testemunho dos Apóstolos! Um livro inteiro só de testemunhos do que Deus fez através dele.
É, em todos os casos, testemunho pessoal que parte da experiência pessoal. Um testemunho eficaz inclui dois elementos básicos: um modo de viver: um modo de vida e uma comunicação oral. A única prova disponível para que o mundo veja a obra de Cristo em nós é nossa própria vida. Deste modo, o mundo quer ver esta realidade vital genuína que só Cristo pode oferecer.

O Pr. Tomás Munguba contou-me sobre um operário de uma fábrica em sua cidade (João Pessoa). O homem tem dez filhos, e todo início de semana chegava embriagado ao trabalho. Seu chefe, um descrente, amigo do Pr. Tomás, se perguntava o que poderia fazer para ajudar. Numa certa segunda-feira, deu-se um milagre: chegou sóbrio à fábrica e assim permaneceu por toda a semana e sempre. Quando o chefe soube que ele estava freqüentando uma igreja evangélica, perguntou ao Pr. Tomás, usando a linguagem da psicologia: “Que vocês, protestantes, estão fazendo para condicionar a atitude comportamental de Fulano?” Responde o pastor, “Nada. Não fizemos qualquer lavagem cerebral, nada. Mas o Espírito Santo trabalhou…”

UMA GRANDE IGREJA É AQUELA QUE TEM O PODER DO ESPÍRITO SANTO
Não obstante, nada acontecerá sem o poder do Espírito Santo. Absoluta nada.
Não haverá um ministério para cada um; não haverá estabilidade de fé; nem vida de disciplina, nem vida de testemunho.

Há uma história sobre um grupo de missionários acampados na selva perto das vilas e aldeias, mas também perto de uma colônia de chimpanzés selvagens. Cada tardinha, voltavam das aldeias, acendiam uma fogueira e ficavam ao redor contando as experiências e as bênçãos. Uma tarde, quando os missionários regressaram, viram os macacos que os estavam imitando: puseram lenha para fazer uma fogueira, e estavam sentados ao redor da fogueira apagada se “esquentando” como os missionários faziam nas noites frias: esfregavam as mãos, faziam ruídos. Faltava, porém, algo importante naquela fogueira: o fogo. Era apenas uma imitação.
Assim é com a igreja: sem o fogo do Espírito, a igreja não tem sentido. É um clube religioso, é uma reunião de amigos, de gente idealista, mas não é uma igreja onde Jesus Cristo é Senhor. É uma mascarada, uma fantasia. Lembremos que o fogo que aquece a igreja é o Espírito Santo, na inspiração de Zacarias 4.6, “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”.

EXPRESSÕES PARA DESCREVER O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO:
O Novo Testamento tem dois termos para descrever o ministério do Espírito Santo na vida e experiência dos crentes: a habitação do Espírito Santo e a plenitude do Espírito Santo ou ser cheio do Espírito. O primeiro se refere à conversão (1Co 3.16; Tg 4.5). O segundo significa ser controlado pelo Espírito Santo (Ef 5.18).
Por incrível que possa parecer, Paulo faz uma analogia entre a intoxicação alcoólica, a embriaguez, e o controle do Espírito de Deus. Ele o faz em Efésios 5.18: “Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Quando uma pessoa está “cheia de vinho” não significa que está cheia da cabeça aos pés como uma garrafa, mas que cada parte de seu corpo está afetada pela bebida: seu modo de caminhar, sua conversa, seu olhar, seus pensamentos.
Ser “cheio do Espírito” significa que cada ação nossa, cada pensamento e palavra está sob Sua influência. É o controle e o domínio do Espírito Santo sobre. A plenitude do Espírito Santo não é instantânea como a embriaguez também não o é. Sua comunhão com o Espírito vai fazendo com que sua vida seja controlada, e cada vez mais controlada, de tal modo que quando você fala, anda ou toca as pessoas, todos compreendem que você está sob o domínio do Espírito de Deus.
Esta deve ser uma nova hora para cada pessoa que lê esta reflexão. A hora de cada crente renovar sua aliança com Deus. A hora de se firmar mais e cada vez mais em Jesus Cristo, nossa Rocha Eterna. A hora de buscar a plenitude do Espírito, se o que desejamos é uma vida abundante e vitoriosa.

Este é o momento sério de renovar o pacto com suas convicções, se o que queremos é uma grande igreja, forte e espiritual!

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