Três estados morais estão aí implicados: O homem natural, o homem debaixo da lei e o homem debaixo da
graça.
1. O homem natural é modorrento, confiado, ignorante de si mesmo, anda em alegria e liberdade imaginárias, sendo servo voluntário do pecado.
2. O homem sujeito à lei é sensível, vê a amplitude da lei de Deus e seu próprio pecado, sente a angústia de um espírito ferido, luta contra suas prisões, mas em vão, estando retratado fielmente no Capítulo sete de Romanos.
3. O homem que se encontra debaixo da graça recebe o Espírito de adoção, sente o amor de Deus; livre da culpa e do domínio do pecado torna-se servo da justiça.
Sumário: O primeiro não teme nem ama a Deus, tem falsa paz e ilusória liberdade, peca voluntariamente e
nem luta, nem conquista vitórias; o segundo teme a Deus, mas não o ama, anda a luz crepuscular do inferno, não tem paz, vive em cativeiro, peca sem querer e luta, mas sem vitória; o terceiro ama a Deus, anda a luz dos céus, tem a verdadeira paz e liberdade dos filhos de Deus, não peca e é mais doque vencedor.
4. Lições:
A sinceridade não é suficiente.
Esses três estados às vezes se misturam.
O homem pode avançar muito e estar ainda no estágio legal.
Não fiquemos aquém das coisas melhores.