Perigos que a caminhada no deserto oferecem

ISRAEL – quase sempre na história deste povo existe um deserto e uma terra e no meio destes dois elementos UMA PROMESSA.

Neste deserto, muitos andam, mas muitos, muitos mesmo estão prostrados no deserto.

“Deus não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto” (v.5)

A idéia é um caminho no deserto e nos dois lados há pessoas caídas, mortas, prostradas no deserto.

Como está você nesta noite? Andando ou prostrado no deserto?

Quando Paulo escreveu isto para a Igreja de Corinto, certamente ele estava pensando nos perigos que a caminhada no deserto oferecem:

PRIMEIRO – Há o perigo de acostumar-se ao deserto.
Nunca experimentamos nada melhor. Imaginamos que isto (uma vida rasa, mesquinha, atribulada e duvidosa) é tudo o que Deus tem para nós. NÃO É!! Este não é nosso lugar!

SEGUNDO – Há o perigo de perder a esperança no deserto.
Muitas vezes oramos para que Deus aja em nossa vida, em nossa igreja, em nosso país, mas pensamos: “NADA VAI MELHORAR!”

“Deus não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto” (v.5)

Qual a causa de minha vida estar assim prostrada, longe de Deus? O texto nos responde a partir do verso 6:

PRIMEIRA – a primeira causa é a COBIÇA.

v.6 “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más”

COBIÇAR é desejar o que Deus não nos tem dado. Talvez um bem, uma posição, uma pessoa, algo que ele não lhe deu. Isto sempre faz com que percamos nossa paixão por Jesus. Nesta noite ABRA MÃO DO QUE DEUS NÃO LHE DEU.

SEGUNDA – A segunda causa é a IDOLATRIA.

v.7 “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles”

Idolatria é basicamente não dar glória a Deus (ver também o verso 7b) – queriam cuidar de si mesmos e se esqueciam de glorificar o nome do Senhor com suas vidas. Semelhanças conosco? Você pode cultuar a Deus, entregar o seu dízimo, cantar no coral e evangelizar.

A pergunta é: QUAL O MOTIVO DO SEU CORAÇÃO?

Satanás não se incomoda quando fazemos algo simplesmente, mas sim se glorificamos o nome de Deus. Se algo em nossa vida impede-nos de Glorificar a Deus, isto é idolatria.

TERCEIRA – A terceira causa é a IMPUREZA.

v.8 “e não pratiquemos a imoralidade”

O Espírito Santo é como fogo porque: ILUMINA nossos caminhos – é o Condutor! AQUECE nossa alma – é o Consolador! Mas também porque QUEIMA os nossos pecados é o Purificador!

Quando clamamos pela presença do Espírito Santo, então pecados começam a aparecer, vidas pecaminosas são denunciadas, nossas mentes são incomodadas, e este então não é o momento de acusações ou amarguras, mas de perdão.

QUARTA – A quarta causa é TENTARMOS A DEUS.

v.9 “Não ponhamos o Senhor à prova”

Mateus 4:1 – “peirazô” – “testar (tentar) de modo definitivo”. A mesma palavra usada aqui para “prova”. Sabiam que Deus pode ser “tentado” por nós? Nós podemos tentar Deus a tratar-nos segundo a nossa incredulidade. Isto é terrível!

O povo estava perguntando a Moisés porque Deus os tirara do Egito para morrer no deserto e Deus lhes mandou serpentes abrasadoras e morreu muitos do povo de Israel. Eles foram tratados de acordo com sua incredulidade. “Se Deus é por nós, quem será contra nós”, mas se Deus for contra nós, quem será por nós? Se Deus retirar de sobre nós a sua misericórdia, seremos consumidos… A nossa incredulidade tenta Deus a isto.

QUINTA – A quinta causa é a MURMURAÇÃO.

v.10 “nem murmureis”

Todo murmúrio é murmúrio contra Deus. Todo murmúrio nos distancia do arrependimento. Todo murmúrio nos faz culpar Deus, a igreja ou outros por algo que eu mesmo tenho culpa. A murmuração fez com que 14.000 pessoas morressem num só dia no meio do povo, porque estavam culpando seus líderes e a Deus do pecado que o povo mesmo estava cometendo.

Mas sinceramente, o que tem isto a ver conosco, 3.000 anos depois destes acontecimentos?

Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos tem chegado.
(v.11)

Conclusão:

Há alguns anos atrás, um senhor, crente, de uma Igreja Presbiteriana no norte Canadá, deu um pulo do banco no meio de um culto de domingo e começou a gritar dizendo:

“Não agüento mais o deserto – sou superintendente da Escola Dominical, vivo nesta igreja há 30 anos e além de presbítero, estou à frente de todos os trabalhos, porém, minha alma vivem prostrada num deserto sem esperança, não sinto Deus por perto, nem seu amor ou perdão. Nada mais quero em minha vida do que levantar-me deste deserto e andar com Deus”.

Como está sua vida nesta noite? Sentindo as promessas de Deus ou prostrada no deserto?

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