Zelando pela igreja – comunidade de Deus

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano…” (Mt 18:15-20 / NVI).
“Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão…” (Gl 6:1-5 / NVI).

Mensagem: A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

INTRODUÇÃO:

Ef 5:25ss – Cristo amou a igreja, se entregou por ela… Cristo tem como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível. Todo verdadeiro de Cristo deve amar a igreja, se entregar por ela, e ter como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível – consagrada a Deus Pai, e sem a marca da cumplicidade e ou complacência com o pecado, com o que não agrada a Deus.

I. Indivíduos em comunidade

“Se teu irmão pecar… Dize à igreja…”, Mt 18:15-17; “… família da fé”, Gl 6:10. Textos que nos ensinam que a vida cristã é para ser vivida e desenvolvida no contexto da igreja, da comunidade de Cristo, da família na fé, e não no isolamento, no individualismo, nos rlacionamentos sem comprometimento com Deus e uns com os outros.

“Não haverá comunidade cristã senão na base de uma comunhão pessoal com o Deus pessoal, através de Cristo… É possível haver indivíduos cristãos sem uma comunidade cristã, mas não podemos ter uma comunidade cristã sem ter indivíduos cristãos” (Schaeffer, Francis. A Igreja no Final do Século XX, Ed. Sião, 1988, 2ª. ed., p. 67, 68).
“Cristo… amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). Todo o cristão precisa estar de acordo com este texto. Se Jesus amou a igreja, eu também devo amá-la… No Novo Testamento, a igreja só pode ser compreendida como um produto do evangelho da graça sobrenatural de Deus… A igreja é uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – que deve sua existência e peculiaridade a um fato fundamental – o chamado de Deus ( 1 Pe 2:10)… A igreja é igualmente uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – ligados uns aos outros por estarem ligados a Deus – numa aliança… A igreja é uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – escolhidos por Deus para refletir a sua glória e espalhar o evangelho a todos os povos…” (Bruce L. Shelley, p. 8-17, Vida Nova, 1984).

“A palavra “igreja” traz à tona imagens muito diferentes. Para alguns a igreja não é nada mais que um esnobe clube religioso… Para outros, a igreja é um grupo de ação política […] batalhando contra os males da sociedade. Alguns vêem a igreja como uma espécie de sala de espera […] estão esperando o próximo ônibus para o céu. Alguns a vêem como um tipo de sobremesa especial para o regime, para aqueles que desejam algo bonitinho, que não prejudique a sua imagem junto ao público. Outros pensam dela como se fosse uma reunião comum de fanáticos religiosos, gozando seu transe de fim de semana. Para muitos a igreja é uma tábua de salvação no jogo da vida ou de uma democracia religiosa, que quer legislar sobre moral para o resto do mundo…”
“[…] Como é que a mesma instituição pode ser, uma só vez, uma fonte de mágoas, desilusão e desespero para muitos, e uma fonte de alegria, vida e conforto sem fim para tantos outros? A resposta que a Bíblia nos dá é que aquilo que chamamos de igreja, na realidade são duas igrejas. Ambas são religiosas, mas uma é egoísta, ávida de poder, cruel e diabólica. A outra é fonte divina, que ama e perdoa… A última é a verdadeira igreja, iniciada por Jesus Cristo; é ela que manifesta um cristianismo autêntico. A outra é uma igreja falsa, uma organização satânica, um simulacro de cristianismo… Em Mateus 13 […] a parábola do trigo e do joio […] diz que […] o Filho do Homem, semearia trigo (cristãos verdadeiros, que chamou de filhos do Reino) no campo do mundo. Mas enquanto os homens não se dessem conta, o diabo viria a semear o joio (falsos cristãos, chamados filhos do maligno) no meio do trigo. Ambos cresceriam juntos sem que pudessem distinguir de início… Os filhos do maligno são falsos cristãos, jamais nascidos de novo pelo poder do Espírito Santo através da fé na Palavra de Deus, mas que pensam ser cristão porque passaram por um certo ritual, associaram-se à igreja local ou se fiam em sua conduta moral exterior ou numa intensa preocupação social, para sua aceitação diante de Deus. Para eles mesmos e para muitos fora da igreja, eles não se distinguem dos cristãos verdadeiros”.
“Não é de admirar, pois, que a igreja apresente ao mundo uma imagem tão confusa” (Ray Stedman, “Igreja Corpo Vivo de Cristo – Igreja a mais poderosa força na face da terra”, São Paulo: Mundo Cristão, 2ª. Ed. 1981, p. 10,11).

Igreja é antes de tudo o corpo de discípulos de Jesus Cristo unidos pela fé Nele… A Igreja é antes de tudo universal, invisível – Mt 16:18; Hb 12:22,23, a união de todos os discípulos de Cristo em todos os tempos e lugares.
Mas a Igreja também se torna visível – Mt 18:17. Há aqui uma indicação de uma estrutura. Em At 13:1,2 nós temos uma congregação local chamada “igreja”. O Novo Testamento nos revela que igreja locais, visíveis, eram formadas onde quer que as pessoas se tornassem verdadeiramente cristãs. A salvação é individual, mas não individualista, solitária. O povo de Deus é reunido e vive em comunidade.

II. Indivíduos valorizando a forma e a liberdade da comunidade

“Frequentemente me perguntam: “A igreja institucional terá desaparecido aos nos aproximarmos do fim do século XX?” Minha resposta é absolutamente “Não”, pois a Igreja está claramente definida como ordenação do Novo Testamento até a volta de Cristo. Entretanto isto é bem diferente do fato de esquecermos que o Novo Testamento nos dá liberdade, bem como forma para sabermos como poderá vir a ser a igreja institucional… Afirmações do Novo Testamento referentes à constituição da Igreja como igreja” (Schaeffer).
Primeira – … congregações locais devem existir e são formadas por cristãos… (At 16:4,5; 2 Co 12:80;
Segunda – … estas congregações se reuniam de uma maneira especial, no primeiro dia da semana… (1 Co 16:2; At 20:7);
Terceira – … deve haver oficiais na igreja que têm responsabilidades para com as igrejas locais (At 14:23;
Quarta – … deve haver diáconos responsáveis pela comunidade da igreja, no campo das coisas materiais (At 6:1-6);
Quinta – … a igreja deve levar a sério o problema disciplinar (1 Co 5:1-5);
Sexta – … há qualificações específicas a serem exigidas dos presbíteros e diáconos (1 Tm 3:1-13; Tt 1:5-9);
Sétima – … há um lugar para uma organização formal numa base maior do que a igreja local (At 15:1ss);
Oitava – … os dois sacramentos dos Batismo e da Ceia do Senhor devem ser praticados (Mt 28:18-20; 1 Co 11:17-34).
“[…] Qualquer coisa que o Novo Testamento nos ordena com respeito à forma da igreja é um campo livre para ser exercido sob a liderança do Espírito Santo de acordo com cada época e cada lugar… Numa época de mudanças rápidas como a nossa fazer absoluto o que não é garante o isolamento da igreja organizada, institucional” (Schaeffer, p. 74-84).

Sobre este assunto Horrel escreveu: “A igreja local é um grupo de pessoas que confessam sua fé em Cristo, foram batizadas e se organizam para fazer a vontade de Deus. Isto implica pelo menos cinco aspectos relacionados com a sua forma”.
1. É um grupo que confessa a fé em Jesus Cristo…
2. Exige o batismo nas águas…
3. Implica membros (a membresia é uma forma de compromisso com a igreja local)…
4. Envolve organização (é impossível funcionar como comunidade sem organização)…
5. A igreja local existe para fazer a vontade de Deus (Horrel, Scott, “Ultrapassando Barreiras – a essência da igreja”. São Paulo: Vida Nova, p. 18, 19).

Os propósitos da igreja: adoração, comunhão, edificação, evangelização e ministérios (serviços).

Desafio:
1. O poder, o potencial e vitalidade da igreja (Hybells, Bill, “Liderança Corajosa”, São Paulo: Vida, 2002, p. 18-25);
2. Gl 5:13 “… Chamados para a liberdade… sirvam uns outros…”

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

III. Indivíduos zelando pela pureza (integridade) da comunidade

“[…] Se devemos falar sobre cristianismo com conteúdo claro e ênfase na verdade, em contraste ao que não é verdade, devemos igualmente praticar a verdade… Devemos praticar a verdade, mesmo quando difícil… Esta é a oportunidade de mostrar a uma geração que pensa o conceito da verdade […] que nós realmente levamos a verdade a sério, considerando o princípio da pureza da igreja visível, o que significa a disciplina em relação à vida e à doutrina” (Schaeffer, p. 48).

Uma das características da instituição é o exercício da disciplina: Estado – Rm 13, punir o mal e recompensar o bem; Família – Ef 5:21ss; 6:1-4, sujeição mútua, mulheres sujeitas ao maridos e maridos liderando em amor, filhos honrando e obedecendo aos pais, e sendo criados na disciplina e admoestação do Senhor; Igreja – Mt 18:15-20; 1 Co 5, restaurar o pecador, zelar pela pureza, integridade da igreja e desenvolver o temor a Deus.

1. O princípio de Mt 18:15-20
“Teu irmão pecar…” (v. 15) – é provável que esta palavra não se limite ao irmão na fé, mas possa ter um sentido mais amplo… Mas, neste contexto da “igreja” se refere ao irmão na fé…
“A palavra traduzida igreja, Gr. ‘ekklesian’, significa uma assembléia escolhida. Nunca se usa em referência à organização exterior da igreja, mas refere-se a toda companhia dos fiéis para incluir toda a alma regenerada. Esta é a primeira menção da palavra no Novo Testamento. Seu uso na LXX corresponde ao hebraico ‘qahal’, “congregação” (Novo Comentário Bíblico, Vida Nova).

A. Repreende-o (v. 15)…
Aquele que peca deve ser repreendido, confrontado no seu erro, pecado… É preciso que ele reconheça o seu pecado…
A última parte do v. 16 vem de Dt 19:15… O Senhor Jesus incorpora ao Novo Testamento este justo e razoável princípio da lei mosaica, onde serve de benefício da Igreja Cristã.
O Dr. Russell Shedd ao escrever sobre disciplina na igreja, faz o seguinte comentário sobre a passagem bíblica de Mateus 18: “Repreensão e convicção (‘elegxis’, ‘elegchos’, ‘elegmos’; “expor à luz”, “convencer”, “punir”). “… O Novo Testamento descreve a obra do Espírito Santo convencendo (inclui o sentido de “trazer convicção”) o mundo (isto é, “os incrédulos”) do pecado, da justiça (que eles não possuem) e do juízo (isto é, reproduzindo temor, Jo 18:8ss; 3:20). Devemos guardar na mente que sem ação convencedora e profunda de Deus, não há esperança alguma de conduzir um pecador ao arrependimento… Confessar pecado a Deus e mudar de pensamento no sentido de arrependimento (‘metanoia’) resulta da operação do Espírito Santo. Persuadir cabe ao ser humano; quebrantar o coração, ao Espírito Santo (cf. Sl 51:4,6; At 2:37).

B. O propósito
“Se teu irmão pecar, vai argui-lo (‘elegxon’) entre ti e ele só” (Mt 18:15). Jesus tem a igreja em vista (o pecador é teu irmão na fé, que pecou…). Se for possível convencê-lo (“se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão”, 18:15), um membro da família será restaurado, preservado.

C. Os passos
Jesus não cogitou a opção de simplesmente encobrir o pecado com panos quentes…
O chamado ‘gradus admonitions’ (degraus de admoestação) começando com a admoestação individual (a sós), seguida pela admoestação de três ou quatro pessoas, capazes de tratar a coisas sigilosamente… Se não houver arrependimento, depois desses dois passos, então o mesmo deve ser exposta a igreja… Se não ouvir a igreja, deve ser considerado como gentio e publicano (isto é, incrédulo) ainda que o mesmo fosse batizado e considerado membro da igreja, corpo de Cristo (Mt 18:16,17). Estes passos são fundamentais para o exercício da disciplina na igreja…

D. Se não se arrepender…
“… Considera-o gentio e publicano…” (v. 17). Tais pessoas não devem se aceitas na comunhão com a igreja. O pecador obstinado deve ser afastado da comunhão cristã, enquanto não se arrepender. Exemplos disso são dados em 1 Co 4:4,5,11-13; 1 Tm 1:20.
Mt 18:18 cf. 16:19 – Mt 18:19 é uma das grandes promessas do evangelho com respeito a oração. É preciso notar a conexão do verso com todo o contexto. A promessa é dada aos discípulos reunidos, com Cristo no meio (v. 20), com o fim de disciplinar um irmão que está em pecado (v. 17). R para repete-se a autoridade de Cristo para cumprir esta função – disciplinar, (v. 18), e a promessa é cumprida porque agem da parte do Pai, em Nome do Filho. Esta frase subentende o direito a Sua autoridade (Novo Comentário).
Os vv. 18-20 revelam que esse processo deve ser feito em oração, comunhão e debaixo da autoridade do Pai, em plena sintonia com os “céus”.
Foi Jesus Cristo que preveniu sobre a necessidade de um processo disciplinar na igreja. O membro que pecou não deve ser “desligado” (ver v. 18) por ter pecado, mas porque, mesmo depois de confrontado, não se humilhou, não se arrependeu do seu pecado. Jesus prometeu que a exclusão da igreja na terra já teria sido precedida pelo desligamento no céu (Mt 18:18). “A reação do irmão errante mostra que não foi convicto nem regenerado pelo Espírito” (Shedd, “A disciplina na igreja”, São Paulo: Vida Nova, 1983, p. 29, 30).

2. O princípio de Gálatas 6:1-5
A. Surpreendido…
“Irmãos”… Bengel diz que o “um argumento inteiro jaz oculto sob essa palavra”. “Se”, ou “mesmo que”… “Surpreendido”, apanhado; talvez no próprio ato do pecado, de modo que sua culpa fica além de qualquer dúvida. “Nalguma falta”, ou qualquer transgressão. A mesma palavra ocorre em Mt 6:14, lit., “uma queda ao lado”, de modo que o ofensor saia da vereda reta pela qual o Espírito Santo orienta (Gl 5:25).

B. Vós que sois espirituais…
Vós, que sois espirituais… Isto é, vós, que tendes o Espírito, e que sois guiados pelo Espírito e que andais por Ele (Gl 3:2,14; 4:6; 5:18-25); vós em cuja via o fruto da Espírito – do qual a mansidão faz parte, está crescendo cada vez mais.

C. Corrigi-o…
Corrigi-o… Um verbo interessante, usado de várias maneiras no Novo Testamento. Nos clássicos é empregado para indicar o ajustamento de ossos fora de lugar; no Novo Testamento, porém, é usado para indicar equipamento e preparação (Hb 10:5; 11:3), e o concerto de redes de pesca (Mt 4:21). É o verbo traduzido como “aperfeiçoar”, em Hb 13:21, e 1 Pe 5:10. O dano provocado pelo irmão faltoso, por causa da sua transgressão, deve ser reparado, e ele deve ser novamente posto em seu lugar no corpo de Cristo.

D. Guarda-te…
Guarda-te… A exortação é dirigida à consciência de cada um: que cada um considerasse sua própria tendência e possibilidade de pecar, relembrando que algum dia talvez venham a necessitar do mesmo tratamento misericordioso.
Uma atitude mental inteiramente diferente é em seguida descrita no v. 3, a atitude de reivindicar superioridade espiritual sobre um irmão caído. Tal atitude só pode ser assumida por alguém que ilude a si mesmo – a si mesmo se engana (v. 3); isto é, por suas próprias fantasias. O verbo grego ocorre somente nesta passagem no Novo Testamento, e o adjetivo correspondente ocorre em Tt 1:10. Todas as comparações entre nós mesmos e os outros devem cessar, e cada qual deveria ter como alvo fazer com que sua própria obra seja digna (v. 4), e “então ele terá algo em que gloriar-se em sua própria conta, e não em comparação com seus semelhantes” (Moff).
“Prove” (v.4)… Verbo empregado nos escritos clássicos para indicar a avaliação de metais e moedas. Ocorre neste sentido em Pv 17.3 (LXX), e em 1 Pe 1:7, com o sentido de examinar e testar ocorre também em 1 Co 3:13; 11:28; 1 Ts 5:21.
“Em outro” (v. 4), lit., “no outro”, algumas versões traduzem “em seu próximo”.

E. Levai as cargas e os fardos uns dos outros…
As cargas uns dos outros… (v. 2). A ênfase recai sobre “uns dos outros”; a auto centralização é condenada. As cargas são o peso do pecado, por causa do pecado que o irmão faltoso está carregando, bem como todos os outros pesos da tristeza e da preocupação que podem sobrecarregar o coração dos nossos semelhantes. Aqui temos cargas melhores a serem carregadas do que o peso da lei, e aqui temos a melhor de todas as leis que devemos cumprir, a lei de Cristo.
Fardo… (v. 5). Palavra diferente da que aparece no v. 2. A palavra empregada destaca o peso da carga; esta palavra simplesmente denota o fato que se trata de algo que deve ser transportado ( “phortion”, do verbo “phero”, “eu carrego”). Para cada indivíduo há certa carga de responsabilidade pessoal que ele não pode transferir para ombros alheios, e, se ele devotar sua mente à mesma ele não terá nem o tempo nem a inclinação de comparar-se com os outros.

Desafio:
1. Zele pela sua doutrina e conduta, 1 Tm 4:15,16.

2. Zelemos uns pelos outros, Mt 18;Gl 6 – cumpramos a “lei de Cristo”.

3. A beleza espiritual, individual e coletiva da igreja é o alvo de Cristo, e deve ser o alvo de cada verdadeiro discípulo de Cristo e membro de Sua Igreja, Ef 5:25-27.

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

IV. CONCLUSÃO

“Apesar de suas numerosas fraquezas e de seus trágicos pecados, a igreja tem sido através de todos os séculos, desde o seu início, a mais poderosa força em prol do bem na face da terra. Tem sido uma luz no meio da escuridão tão densa, que pode ser sentida. Ela tem sido o sal dentro da sociedade, retardando o alastramento da corrupção moral e dando tempero e sabor à vida humana” (Schaeffer).

Que o nosso estilo de vida em comunidade, testemunhe que verdadeiramente somos discípulos de Cristo e resulta na glória do Seu Nome – Mt 5:13, 14; Jo 13:34,35; Ef 3:10-21.

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

Cristo amou a igreja, se entregou por ela… Cristo tem como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível. Todo verdadeiro de Cristo deve amar a igreja, se entregar por ela, e ter como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível – consagrada a Deus Pai, e sem a marca da cumplicidade e ou complacência com o pecado, com o que não agrada a Deus.

Lembre-se:
A sua responsabilidade, debaixo da graça e capacitação divina, é a de perseverante e confiantemente aplicar os princípios e as verdades divinas que tens ouvido (Fp. 2.12,13; 1 Tm. 4.7-9; Tg. 1.22-27). Ao meditar nesta mensagem, pergunte-se:
• O que Deus quer transformar no meu modo de pensar e agir?
• Como eu posso colocar isto em prática na minha vida?
• Qual o primeiro passo que darei nessa direção (para que haja real transformação em minha vida)?
Conheça… Creia… Aproprie-se…E, pratique a verdade divina para que experimentes a vida plena que há em Jesus Cristo (Jo. 10.10; 8.24).

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