Afinal qual é a minha missão na terra?

Algumas perguntas existenciais são feitas em todas as épocas da história:
De onde venho?
Quem sou?
Porque estou aqui?
Para que existo?
Para onde vou?
Deus existe mesmo?
O céu é de verdade?
Será que as pessoas vão para o inferno?
O que acontece depois da morte?
Fala-se da CRISE EXISTENCIAL. Quando essas e outras coisas se avolumam e não damos conta de responder ou mesmo de conviver com essas demandas.
Em 2009 na Espanha o Instituto Zenit criou um site para responder «as perguntas sobre o sentido da existência humana que as pessoas sempre se fizeram, e que hoje parecem esquecidas».

Acho que não tenho a resposta para as perguntas que geram crises em nossas vidas, mas quero sugerir três atitudes que podemos tomar e quem sabe encontraremos descanso para nossas almas. Ao final da minha fala vou pedir que você faça um compromisso nessas áreas que vamos meditar.

1. IR AO ENCONTRO DE DEUS
a. A nossa primeira missão na terra é amar a Deus acima de todas as coisas.
b. 1. Qual é o fim supremo e principal do ser humano?
• Resposta. O fim supremo e principal do ser humano é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. (gozar: desfrutar, fruir, possuir, ter, usufruir).
c. “Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti” (Salmos 73:25). O apóstolo Paulo ecoa essas palavras de outra forma: Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor (2Coríntios 10:17}.
d. A pergunta que devemos fazer para nos guiar é simples: de que maneira eu posso glorificar a Deus aqui na terra?
– Definição: É a boa opinião que se tem de Deus (o que se pensa dele), resultando em louvor, honra e glória.
– Eu glorifico a Deus quando eu mesmo e as pessoas ao meu redor, por causa de mim, passam a ter uma boa opinião sobre Deus.
– A resposta da nossa missão em glorificar Deus está na pessoa de Cristo: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (João 17:4).
– Fazer a obra de Deus é fazer o bem: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céu” (Mateus 5:16).
ASSIM SENDO: Nossa primeira atitude na terra é ir ao encontro de Deus e glorificá-lo.

2. IR AO ENCONTRO DE MIM MESMO
a. Um encontro com Deus geral um segundo encontro: com a minha própria essência, com o meu ser. A nossa segunda atitude com respeito à nossa missão na terra é amar quem nós somos.
b. Um dos grandes dilemas do ser humano começa com a recusa em se aceitar, chegar a um acordo que você é o que você é. É difícil amar a si próprio porque nós somos os nossos algozes. Exigimos demais e além do que somos e podemos.
c. É difícil mudar uma vida inteira de condicionamento de um dia para o outro. Dicas de um site:
1. Ao invés de olhar e concentrar-se em todas as coisas negativas, procure e concentre-se em todas as boas qualidades que você possui.
2. Faça uma lista de todos os defeitos e de todas as qualidades que você possui e compare-as.
3. Toda vez que você se olhar no espelho diga algo bom sobre si mesmo. Seus pensamentos têm enorme poder para te ajudar a mudar a maneira que você pensa.
4. Ao invés de se sentir mal com relação a si mesmo, faça, a cada dia, algo para corrigir os defeitos que percebe.
5. Diga a si mesmo todos os dias que você é uma pessoa bela e única.
d. Existe uma solução para cada problema se você estiver disposto a fazer um esforço. A recusa em tratar com você mesmo é em última instância uma rebeldia contra Deus que o criou. O que não pode ser mudado, aceite e ofereça a Deus.
e. Você precisa de ajuda? “Ás vezes, a ansiedade atinge níveis tão alto que não conseguimos reagir sozinhos, necessitando contarmos com ajuda de terceiros, até que possamos recuperar nossas forças para retomarmos a direção construtiva.” Psco. Edna P. Vietta
f. ASSIM SENDO, nossa segunda atitude é ir ao encontro com a própria pessoa e com a ajuda de Deus experimentar mudanças.

3. IR AO ENCONTRO DO OUTRO
a. Um encontro com Deus e um encontro transformador conosco mesmos nos transformará em pessoas saudáveis e abençoadoras aos que convivem conosco e a sociedade em geral.
b. Divido esse encontro com o outro em momentos:
1) Encontro com a nossa família:
A sua família é o seu bem mais precioso na terra. Quando você não tiver mais ninguém, somente a sua família ficará com você.
Jornal de Londrina (26/10/14) diz, por exemplo, que as crianças precisam ser as melhores em tudo e que este ritmo traz problemas emocionais e perdas significativas na qualidade de vida delas gerando ansiedade, desatenção, desmotivação e dificuldade em se relacionar.
Esse movimento se chama slow parenting, ou movimento dos pais sem pressa. Num dos sites li: “todo excesso tem seu preço e um dia a conta chega. Resta saber se estamos dispostos a pagar um preço tão alto por levar uma vida tão “louca””.
2) Encontro com a nossa família da fé:
A nossa família da fé deve fazer parte das nossas preocupações e ações.
Precisamos estar alertas para as necessidades dentro da nossa casa espiritual; precisamos colocar nosso tempo, dons e talentos (dinheiro) para suprir carências em nosso meio.
Todos podem ofertar alguma coisa – o que?
3. Encontro com o outro:
Coloquei esse aspecto em último lugar, mas não por ser o menos importante, mas sim porque é uma consequência dos demais. Quem não tem em Deus sua referencia, quem não gosta de si mesmo, não se preocupa com sua família e nem com a família da fé, vai fazer o quê pelo outros?
Será que ainda acreditamos na missão de transformar a sociedade com o amor de Deus? Se acreditamos o quanto nos envolvemos com isso?
“Olhei a cidade, encontrei o meu campo”. – Sem o outro não há missão.

CONCLUSÃO
Vimos que a nossa missão na terra envolve a nossa ida em direção a Deus, a nossa viagem ao interior de nós mesmos e isso tudo desemboca na missão em relação ao outro.
O que especificamente você precisa fazer? Focalizar sua vida em Deus? Promover alguma mudança em você? Ser um instrumento na vida do outro?
Encontre o seu caminho – e você encontrará a sua missão.

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